Um convite à celebração do agora, em uma sociedade que vive de futuro.
“Eu sempre tive certeza de que faria 95 anos, mas nunca imaginei que chegaria aos 60...”
Sinopse
Maria está prestes a completar 60 anos e, com a companhia do público no dia de seu aniversário, começa a revisitar suas próprias histórias e de suas amigas. Entre risos, memórias inesperadas e reflexões que irrompem sem aviso, ela tenta, às vezes sem saber como, lidar com esse marco tão simbólico. Em uma jornada leve e afetiva, com humor e momentos de reflexão, Maria convida o público a olhar para suas próprias memórias e a explorar o que significa passar por momentos que a vida nos lança. Uma peça sobre o tempo e as marcas que carregamos.
Ficha técnica
Idealização, atuação e dramaturgia: Helena Varvaki
Direção artística: Miwa Yanagizawa
Assistência de direção: Lucas Garbois
Direção de movimento: Clara Franciss
Consultoria para dramaturgia: Camila Agustini
Direção de arte (cenário e figurino): Ronald Teixeira e Pedro Stamford
Desenho de luz: Nina Balbi
Operação de luz: Bruno Aragão
Coreografia Hasapiko: Vaggelis Kaminaris
Design gráfico: Flavio Pereira
Fotografia e redes sociais: Daniel Barboza
Assistente de redes sociais: Wallace Lau
Assessoria de imprensa: Pedro Neves (Clímax Conteúdo)
Direção de produção: Felipe Valle
Produção executiva: Christina Carvalho
Administração: Manoel Prazeres
Realização: LMPR Serviços Tecnológicos e Culturais Ltda
Currículo
O texto foi lido em público no dia 6 de maio de 2024, no Teatro Adolpho Bloch, dentro do projeto Dramaturgia em Leituras.
Estreou no dia 3 de outubro de 2024, no Teatro Poeirinha, onde ficou em cartaz até 22 de dezembro de 2024, quintas, sextas e sábados às 20h, domingos às 19h. Foram 48 apresentações para o público total de 2518 espectadores, com uma taxa de ocupação média da plateia de 89%.
Fotografias de cena
Depoimentos de espectadores
Moacyr, servidor público aposentado, 75 anos
"Certos pontos da peça tocam na vida da gente. Lembra de pedacinhos da vida, pedaços bons e pedaços tristes, mas que fazem parte. E esses pedaços dão essa grandeza que todos tem."
Annette Blun, psicanalista, 74 anos
"Essa peça fala do tempo, atemporal. Um tempo que mora dentro e o tempo que mora fora. A força do tempo sobre o ser humano que a Helena traz de uma forma lúdica, onde tem o afeto, tem a brincadeira, a mágoa, a tristeza e o tempo. O tempo que a vida nos dá."
Juliana Delage, atriz, 23 anos
"A peça vai passando pelas memórias e o tempo fica alargado, preenchido. Isso dá um alívio. Me senti convidada a honrar as minhas memórias."
João Mario da Silva Pereira, economista, 68 anos
"É impressionante a leveza com que a Helena trata a plateia e o texto. Ela fala de coisas difíceis, que tocam nossos corações. Tem horas que parece que ela tem 8 anos e depois tem 60. É uma leveza, uma alegria. Um espetáculo muito bonito."
Cristina Pereira, atriz, 78 anos
"Um lugar onde a vida acontece, feito magistralmente pela Helena Varvaki, é mais do que um espetáculo, é uma história maravilhosa, é um compêndio de filosofia, é um tratado sobre a vida, sobre o tempo, sobre o efêmero, sobre não sabermos valorizar cada momento, sobre nossa desatenção, sobre o mundo hoje como ele é, sobre a memória, sobre a família. São tantos temas juntos que é uma preciosidade."
Adassa Martins, atriz e diretora teatral, 36 anos
"Um espetáculo que é um deleite, feito por duas grandes mestras, Helena Varvaki e Miwa Yanagizawa. A peça faz a gente pensar, faz a gente sentir, estou aqui pensando o tempo inteiro no que a Helena acabou de falar."
Luisa Arraes, atriz, 31 anos
"Acabei de sair da peça da Helena, quer dizer, da Maria: um lugar onde a vida acontece. É muito bonito esse título, porque é exatamente o que a gente sente ao ficar aqui na peça, esse mergulho vertical na vida dessa mulher. Ela vai levando a gente para onde ela quiser, seguindo a lógica da memória e do que ela está sentindo, prestes a completar 60 anos. É uma peça lindíssima, com uma delicadeza e uma fúria que só a Helena mesmo poderia dar."
Fernanda Medeiros, professora de literatura, 59 anos
"Eu vim me despedir da Maria porque fiquei amiga dela... é uma peça que me emociona em vários momentos... acho lindo a ‘memória inventada’, os panos que voam. É uma Helena muito potente.
Claudia Ventura, atriz, 56 anos
"A Helena pega a gente pela mão e conduz por um caminho muito poético, muito amoroso... e eu conduzi as minhas memórias através das memórias dela."
Marjorie Estiano, atriz, 42 anos
"São tantos fragmentos... O que é que fica pra gente registrado? Por que fica registrado? São sensações, algumas imagens. Eu acho que fica uma comemoração, um privilégio, um prazer imenso de estar vivo. Uma urgência de continuar vivendo, de não se distrair, de não deixar escapar a vida que pertence à gente."
Patricia Pillar, atriz, 61 anos
"É comovente ver a Helena... É de uma generosidade e uma suavidade ao mesmo tempo. E verdadeira. Só não tem importância o que é verdadeiro. E ela só entrega o que é verdadeiro, com calma, com tempo. Então tem preciosidades aqui que ainda estou elaborando."